quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Adeus ás Armas - Ernest Hemingway‏


O "Adeus ás Armas" ou " A farewell to Arms" é, sem dúvida alguma (na minha pequena e boémia opinião), o melhor romance da literatura contemporânea.

Filho da pena do génio literário Ernest Hemingway e neto da "Lost Generation", este romance épico, de uma realidade bruta e de frieza crua, dá-nos a conhecer a história de um soldado americano, Frederic Henry, ferido por um morteiro durante a primeira grande guerra mundial. Enviado para convalescência em Milão, conhece a enfermeira Catherine Barkley, por quem se apaixona loucamente.

Por má fortuna, Henry, tem de regressar à frente de combate e acaba por desertar por não suportar a saudade do amor que cresce, dia após dia, por Catherine.

Frederic Henry anda fugido e é condenado à morte por traição até que, após um tempo de estrada, volta para os braços da sua amada, procurando exílio na neutra Suiça.

Este romance marcou-me profundamente. O estilo duro de Hemingway, em parte biográfico, explode-nos na cara como se de uma bomba de emoções se tratasse. De uma beleza cega, capaz de nos fazer apaixonar pela vida e pelo prazer do Amor. Uma obra ímpar do meu escritor preferido. Os romances de Hemingway são poemas aos Deuses. O meu livro preferido.

Há um mês atrás saiu no Expresso um anexo acerca dos 50 livros que temos que ler "obrigatoriamente". Para meu espanto, "O Adeus ás Armas" não constava (nem qualquer romance deste Senhor). Alguém anda a dormir na parada! E não sou eu!

É extremamente dificil para mim dar uma nota a uma obra-prima desta qualidade. Não o sei fazer (quem sou eu?) e nem sequer me atrevo a tentar.

2 comentários:

  1. Apreciei os comentarios que fez a essa grande obra do Hemingway. Iniciei o livro algo espantado com a linguagem um pouco simplória do livro, mas acabei a sua leitura sem poder conter as lágrimas!
    Paulo

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