quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Killing Them Softly

Um dos filmes mais aguardados de 2012 acabou por se demonstrar uma peça vulgar e suficiente após vista, revista, pensada e analisada.

Na tentativa de fazer um filme de mafiosos diferente, de sombreado critico quanto à "Corporate America", esta trama, realizada por Andrew Dominik ("The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford"), torna-se insípida e inconclusiva, resumindo-se a uma passagem curta do final do filme.

Um filme que vale de uma passagem mesmo a acabar, do género toque de meta, é um filme simplório com um duplo significado ou metáfora politica muito sublime. Demasiado pequeno e insignificante.

Há uma cena no "Fight Club" que retrata perfeitamente o que este filme é e sempre será (a última cena do filme quando passa o genérico - os amantes do filme vão perceber do que "falo". Para quem nunca viu aqui vai a minha sugestão de resumo).

É verdade que o elenco é de luxo e o James Gandolfini e o Brad Pitt estão ao mais alto nível, mas porque tanta violência explicita para demonstrar que  o "sonho americano" ou os valores do self made man são uma mentira.

Ver o Ray Liotta a ser sovado ao pormenor para perceber que a América e os valores que defende actualmente, com ou sem Obama, são sinónimos pobres do egoísmo e do individualismo chauvinista.

Tinha feito mais sentido demonstrá-lo de forma mais clara e espectacular? The American Way. Não sei! Sou sincero. Mas sabe a pouco e não é de todo brilhante.

Nota 3

Sem comentários:

Enviar um comentário