Assim, de uma só vez saem para o mercado, editados pela Alfaguara, dois romances incríveis de Charles Bukowski, “Hollywood” (já tive oportunidade de postar aqui a minha opinião sobre este livro) e “Pulp”.
Pulp, o último romance de Charles Bukowski, completamente a oeste de tudo o que escreveu, foi redigido nos últimos dias de vida deste grande romancista, poeta, boémio e sonhador.
Uma nova personagem principal, um novo narrador, um novo alter ego do escritor californiano, o super detective hollywoodesco Nick Belane. Vários casos por resolver, várias personagens marginais, a senda pela razão de tudo isto, a procura do significado para uma vida preenchida e reduzida a nada a poucos dias do fim.
Como se pressagiasse o futuro, Bukowski cria uma personagem brilhante, central para todo o enredo, a Senhora Morte. Esta figura é transversal a todo o romance e aparece precisamente em forma de mulher. Qual femme fatale. O seu confronto com Belane é a realização do autor com a proximidade da "Parca". Cita-a de perto, chama-lhe nomes, enamora-se dela, trata-a por Tu e cai a seus pés.
Uma despedida em forma de livro. Um romance noir. Uma comédia “bukowskiana”. O fim é o princípio de tudo.
Romance essencial para quem gosta de ler.
Nota 5
Pulp, o último romance de Charles Bukowski, completamente a oeste de tudo o que escreveu, foi redigido nos últimos dias de vida deste grande romancista, poeta, boémio e sonhador.
Uma nova personagem principal, um novo narrador, um novo alter ego do escritor californiano, o super detective hollywoodesco Nick Belane. Vários casos por resolver, várias personagens marginais, a senda pela razão de tudo isto, a procura do significado para uma vida preenchida e reduzida a nada a poucos dias do fim.
Como se pressagiasse o futuro, Bukowski cria uma personagem brilhante, central para todo o enredo, a Senhora Morte. Esta figura é transversal a todo o romance e aparece precisamente em forma de mulher. Qual femme fatale. O seu confronto com Belane é a realização do autor com a proximidade da "Parca". Cita-a de perto, chama-lhe nomes, enamora-se dela, trata-a por Tu e cai a seus pés.
Uma despedida em forma de livro. Um romance noir. Uma comédia “bukowskiana”. O fim é o princípio de tudo.
Romance essencial para quem gosta de ler.
Nota 5
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