Um dos filmes mais aguardados de 2012 acabou por se demonstrar uma peça vulgar e suficiente após vista, revista, pensada e analisada.
Na tentativa de fazer um filme de mafiosos diferente, de sombreado critico quanto à "Corporate America", esta trama, realizada por Andrew Dominik ("The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford"), torna-se insípida e inconclusiva, resumindo-se a uma passagem curta do final do filme.
Um filme que vale de uma passagem mesmo a acabar, do género toque de meta, é um filme simplório com um duplo significado ou metáfora politica muito sublime. Demasiado pequeno e insignificante.
Há uma cena no "Fight Club" que retrata perfeitamente o que este filme é e sempre será (a última cena do filme quando passa o genérico - os amantes do filme vão perceber do que "falo". Para quem nunca viu aqui vai a minha sugestão de resumo).
É verdade que o elenco é de luxo e o James Gandolfini e o Brad Pitt estão ao mais alto nível, mas porque tanta violência explicita para demonstrar que o "sonho americano" ou os valores do self made man são uma mentira.
Ver o Ray Liotta a ser sovado ao pormenor para perceber que a América e os valores que defende actualmente, com ou sem Obama, são sinónimos pobres do egoísmo e do individualismo chauvinista.
Tinha feito mais sentido demonstrá-lo de forma mais clara e espectacular? The American Way. Não sei! Sou sincero. Mas sabe a pouco e não é de todo brilhante.
Nota 3
Na tentativa de fazer um filme de mafiosos diferente, de sombreado critico quanto à "Corporate America", esta trama, realizada por Andrew Dominik ("The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford"), torna-se insípida e inconclusiva, resumindo-se a uma passagem curta do final do filme.
Um filme que vale de uma passagem mesmo a acabar, do género toque de meta, é um filme simplório com um duplo significado ou metáfora politica muito sublime. Demasiado pequeno e insignificante.
Há uma cena no "Fight Club" que retrata perfeitamente o que este filme é e sempre será (a última cena do filme quando passa o genérico - os amantes do filme vão perceber do que "falo". Para quem nunca viu aqui vai a minha sugestão de resumo).
É verdade que o elenco é de luxo e o James Gandolfini e o Brad Pitt estão ao mais alto nível, mas porque tanta violência explicita para demonstrar que o "sonho americano" ou os valores do self made man são uma mentira.
Ver o Ray Liotta a ser sovado ao pormenor para perceber que a América e os valores que defende actualmente, com ou sem Obama, são sinónimos pobres do egoísmo e do individualismo chauvinista.
Tinha feito mais sentido demonstrá-lo de forma mais clara e espectacular? The American Way. Não sei! Sou sincero. Mas sabe a pouco e não é de todo brilhante.
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