Passado na costa oeste, na Los Angeles dos anos 30, "Pergunta ao pó" é uma das obras mais fortes e marcantes da geração esquecida de grandes romancistas e contistas norte-americanos que sucederam a Lost Generation e precederam a Beatnik Generation.
John Fante não só conforta o leitor com uma escrita limpa e cruelmente realista, como ao mesmo tempo nos encanta com a melodia das palavras.
Este escritor norte-americano influenciou homens como Jack Kerouac e Charles Bukowski e merece destaque entre os melhores.
Esta obra nasce das cinzas, ou melhor, nasce do pó dos desertos e das praias que banham a cidade do anjos. Um pó áspero e sufocante que acompanha a história como segundo narrador. Como um guia que tudo sabe mas nada revela.
Arturo Bandini, alter ego do autor é um jovem talentoso contista que vive o dia a dia dos jovens aspirantes a escritores. Passa os seus dias num quarto de pensão barato em Bunker Hill, acompanhado pela solidão da sua máquina de escrever ou vagueia pelas ruas da cidade à procura de inspiração.
Apaixona-se lunaticamente por uma empregada de bar mexicana, de nome Camilla, Camilla Lopez, cuja existência trágica o irá marcar para o resto da sua vida de Homem.
Um romance fabuloso que se lê numa tarde de inverno ao som de Charlie Parker e com um Four Roses no paladar.
Uma obra desconhecida mas que nos cicatriza e apaixona até à última letra.
Nota 5
John Fante não só conforta o leitor com uma escrita limpa e cruelmente realista, como ao mesmo tempo nos encanta com a melodia das palavras.
Este escritor norte-americano influenciou homens como Jack Kerouac e Charles Bukowski e merece destaque entre os melhores.
Esta obra nasce das cinzas, ou melhor, nasce do pó dos desertos e das praias que banham a cidade do anjos. Um pó áspero e sufocante que acompanha a história como segundo narrador. Como um guia que tudo sabe mas nada revela.
Arturo Bandini, alter ego do autor é um jovem talentoso contista que vive o dia a dia dos jovens aspirantes a escritores. Passa os seus dias num quarto de pensão barato em Bunker Hill, acompanhado pela solidão da sua máquina de escrever ou vagueia pelas ruas da cidade à procura de inspiração.
Apaixona-se lunaticamente por uma empregada de bar mexicana, de nome Camilla, Camilla Lopez, cuja existência trágica o irá marcar para o resto da sua vida de Homem.
Um romance fabuloso que se lê numa tarde de inverno ao som de Charlie Parker e com um Four Roses no paladar.
Uma obra desconhecida mas que nos cicatriza e apaixona até à última letra.
Nota 5